Tristão e Isolda


O amor nem sempre dá muito certo, ainda assim é amor.
Essa é uma das histórias que são mais citadas quando falamos de grandes amores. Tristão era um guerreiro da Cornualha e Isolda, uma princesa – descendente das fadas (adoro isso) da Irlanda. Ela estava prometida a Marcos, tio de Tristão. Numa batalha, Tristão foi envenenado pela espada de um adversário e colocado num barco que navegou à deriva até a Irlanda, onde foi tratado por Isolda, por quem se apaixonou. Mais tarde, seu tio o envia para trazer a princesa prometida para que se casasse com ele (o Rei Marcos) na Cornualha. Na viagem, Tristão e Isolda se envolvem (há uma versão que diz que eles tomaram uma poção do amor originalmente destinada a Isolda e Marcos) e a paixão dura mesmo depois que Isolda se casa com Marcos, o que escandaliza a todos, e faz com que Tristão seja banido da cidade. Um tempo depois, já casado com outra Isolda (a Isolda das mãos brancas, da Bretanha), ele vai para uma batalha e é mortalmente ferido. Tristão, então, pede que tragam sua amada Isolda para cuidar dele, mas a esposa, enciumada, diz a ele que ela se recusou a vir (mesmo sabendo que a rival está a caminho). Tristão morre acreditando nessa mentira. Quando Isolda chega e o vê morto, o abraça e morre de tristeza (a história tem detalhes importantes permeando o amor e a morte e esse final é o esperado, onde eles vão se encontrar definitivamente).
Isso lá é post pro dia dos namorados? É sim. O amor é o amor, ele arrebata, ele atrapalha, ele edifica e ele destrói. Ruim é não viver o amor. Ruim é olhar pra trás e ver que deixou passar. Todo mundo tem sua medida e sua desmedida de amor, e ele merece ser vivido e lembrado sempre. Amor só não serve pra ser deixado pra trás. ❤️ 

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