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Mostrando postagens de 2009

Aventura Natalina

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Como propus no post sobre o Natal, fui ao correio e peguei uma das tantas cartinhas que as crianças endereçam ao "Papai Noel, Polo Norte". O meu menino chamava Giovane e pediu a coleção de cartas do Pokémon. Não precisei de muito tempo pra saber que não existem mais esses cards, mas o Grê tinha todos eles quis dar de presente. Fomos ao centro de Tremembé (temos um comércio local bacana) e compramos uma caixa de carrinhos Match Box e uma camiseta do Ben 10 (segundo a vendedora é o personagem que os meninos de 10 anos mais gostam). Passamos no supermercado e compramos um Fiesta, uma coca cola família, uma chocotone, uns sacos de pirulito e flores. Achamos que seria mais negócio ir à noite, já que na carta ele falava que a "mãe" não tinha dinheiro pra comprar presentes. Deduzi que não tinha um pai na jogada e que ela deveria trabalhar durante o dia. O detalhe é que o Giovane mora no Cingapura do Edú Chaves e ir lá ás oito e meia da noite exige alguma coragem. Não tem

Mil saudades

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Tinha decidido não escrever nada, mas como quero deixar essa tristeza pra 2009 e levar só a saudade pra 2010, aqui estou eu. O Mil nasceu em Minas, no reveillon de 2000, no sítio da Leda em Extrema, e veio com a gente pra casa bem pequenininho, um cisco. A Dru morreu de ciúmes dele... Ele era um gato lindo de morrer. Pesava quase dez quilos e não havia quem não se encantasse com ele. Era chato, antipático e antisocial. Gostava da massagem que o Caio fazia nas costas dele e adorou os forros que eu fiz pra ele poder dormir mais confortável sobre a máquina de lavar na área de serviço; e ficava quietinho por hoooras no colo do Bruno. Uma vez ele ficou com a uretra entupida e eu tive que desentupir "manualmente" foi um mico sem precendentes. Ele era o gato mais gato que eu tive. Nunca obedeceu a gente. Uma vez sumiu por dez dias (o Caio quase morreu) e só voltou quando o Caio pagou R$50,00 pra os moleques da rua irem buscar sua majestade no telhado da vizinha. Ele via os outros ga

Feed the world

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Ando tão perdida com meu tempo livre. Tem tanta coisa pendurada pra 2010 (que estranho escrever essa data sem estar numa ficção futurista) que eu me esforço pra não me preocupar e perder energia em coisas que não sei se vão ou como serão feitas. Esse ano foi ruim, tá bom que acabou com bastante trabalho e alguma grana, mas não compensou as dores de cabeça. Mas no fundo, mesmo tendo feito bobagens ingênuas que eu sempre faço, e outras idiotices pra agradar gente de quem eu gosto, o ano filtrou o que era legítimo. Quem e o que tava na minha vida por estar, saiu (ou tá saindo), e quem ficou, era pra ter ficado mesmo. No final das contas eu tenho um puta orgulho de ser quem eu sou (não que seja uma moleza...). Hoje, via Twitter, recebi do Sérgio Martins a lembrança de um vídeo dos anos 80, quando o Geldorf juntou ingleses e irlandeses pra fazer um vídeo de natal e arrecadar fundos pras crianças da África . (Beeem antes do MJ com aquele porre de we are the world). A música é belíssima e eu

Nunca mais cinema, nunca mais drink no dancing...

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Acabou a faculdade. Lembro perfeitamente de estar sentada diante do computador fazendo alguma coisa qualquer quando pipocou um pop up sobre o vestibular da UNIP. Nem pensei direito e me inscrevi. Depois (é claro) comecei a sofrer (e se eu não passar?). Passei. Daí (é claro) comecei a sofrer (e se eu boiar o tempo todo?) Não boiei. Mas (é claro) comecei a sofrer (e se ninguém tiver saco pra conversar com uma quarentona palpiteira?). Mas tiveram. Conheci tanta gente bacana, uma meninada mega talentosa, super querida e sem a menor noção do quanto eles são novos e de tudo que eles ainda podem fazer da vida... Uns professores muito bons, fiquei amiga de alguns mais irresistíveis. Vou sentir tanta falta, que tô com um nó na garganta que não ata nem desata, um saco. Minha banca foi um desastre, mas a vida é assim mesmo e eu voltei pra casa com um nove. Logo que cheguei em casa, um professor (bem o mais querido) me liga pra dizer que a gente merecia muito ter tirado dez e que aquele nove foi

Do amor e de outros demônios

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Eu sempre disse pro Caio que quando as crianças crescessem seria um inferno, que cada um cuidaria da própria vida e eu ficaria sozinha com ele, que é um chato. Mas, ou eu, ou ele, ou ambos, mudamos. As crianças cresceram, arrumaram um monte de outras importâncias na vida e nós ficamos muito bem, obrigada! Ficar em casa sozinhos, sair pra dar umas voltas, fazer comprinhas ou ficar conversando (ele falando um monte de bobagens pra me horrorizar, morrendo de rir) é uma delícia. É perfeito. Minha banca é dia 4. Já fiz e refiz a apresentação duzentas vezes e não consigo dormir pensando se não seria melhor substituir esse slide por aquele e se a meninada do meu grupo não vai perder o tempo de leitura dos editoriais (que é cronometrado). A Beatles Brasil tá renovada, revigorada e cheia de gente nova e interessante (passamos dos 123 mil), e eu tô muito orgulhosa dela. Fui ver Bastardos Inglórios e concordo plenamente com a Claudinha, que disse que quando acaba a gente tem vontade de levan

Bem feito, bem feito, bem feitooooooo!!!

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Li algumas matérias sobre o caso da menina da Uniban. Todo mundo defendeu a garota, e seu direito de escolha da roupa que a faz sentir mais bonita. Peraí: então a menina vai pelada, vestida feito uma piranha na universidade e é tratada como vítima inocente da turba amalucada? Tiraram fotos, chamaram de puta, vaiaram, falaram merda, mas ninguém chegou perto, estou errada? Lista dos cadês: 1-Cadê a segurança dessa BOSTA de Uniban??? Que, não só deixou entrar quase pelada, como não conteve a zona que virou o desfile da moça pela rampa? 2-Cadê os pais da menina que não a viram sair de casa nesse naipe de elegância? Ou que não sabiam que ela costuma assistir aula SEMPRE com esse tipo de roupa -segundo declaração dos professores aos policiais que conduzem o inquérito. 3-Cadê o bom senso dessas meninas que andam vestidas de putas (já cansei de ler matérias em revistas sérias, onde os meninos dizem que, nas baladas, não distinguem mais uma garota de programa de uma garota de família, só de olh

Eu nem sinto meus pés no chão...

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Arebaba, parece que acabou a maratona TCC 2009. Foram oito livros e quatro projetos acadêmicos em menos de 28 dias. Hoje eu tava num estado tal, que o Caio olhou pra mim, descabelada, cansada e atrapalhada na frente do computador, veio, me deu um abraço e disse: "coitadinha". Pronto, chorei até cansar de chorar e diminuir o stress! Ainda ganhei um balde de pipocas, e um copão de Adess. Eu me mato, me acabo, e vira e mexe algum aluno (normalmente os que enrolaram pra mandar o material com antecedência) aparece pra reclamar que ficou faltando um ponto final sei lá onde... Mas os demais agradecem e são tão sinceros! Eu fico profundamente feliz em saber que ajudei numa hora em que todo mundo se desespera e acha que não vai conseguir! Adoro essa trabalheira maluca de todo o santo ano. Esse ano foi mais bacana (e um pouco triste) porque fiz os livros do pessoal da minha classe. Esse ano acaba a alegria da faculdade. Melhor mudar de assunto, não quero chorar de novo... Refiz a fach

O Zelaya e a caravana passa

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Eu não tive tempo de esquadrinhar como gostaria e como seria mais ajuizado antes de escrever o que tem por trás dessa história do Zelaya na nossa embaixada. Mas pelo pouco que eu apurei, (tô cheia de trabalho, mas não queria deixar passar essa) o cara não foi exatamente deposto por um golpe como querem que a gente ache. Ele aprontou, tentou forjar uma eleição que lhe garantisse "vidas infinitas" no poder e foi conduzido porta a fora com o apoio popular e público da maioria, e agora estamos com esse abacaxi em território nacional... Vá lá que os militares (grande novidade) pegaram pesado expulsando um cara que poderia estar respondendo pelas bobagens que fez, mas isso não tira a legitimidade da deposição. O cara tá com a chave da NOSSA embaixada, onde concede entrevistas e recebe quem bem entende. Esse jeitinho low profile do Lula nunca me incomodou tanto. Incomoda e dá medo. Desperta, America do Sul!!! beijos, gente.

Da série: a Elaine é muuuuuito estúpida

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Quando saiu o último Harry Potter, eu recebi (um mês antes do lançamento) da Rocco uma edição especial para jornalistas com a capa em branco e um termo de confidenciabilidade no meu nome. Super bacana. Daí, um tempo depois, alguém veio aqui em casa e me pediu o livro emprestado. Eu lembro perfeitamente de ter dito que ele era super especial, pra pessoa cuidar e devolver direitinho. Adivinha? Não só a pessoa não devolveu, como eu esqueci completamente quem foi... Eu mereço.

Who cares?

Hoje tivemos aulas de filosofia e antropologia e falamos na Dialética do Esclarecimento e das "armas de comunicação" da indústria cultural e, as usual, caímos na comunicação da segunda guerra. Vimos um documentário francês de 1956 chamad Nuit et Brouillard (noite e neblina), de um cara chamado Alain Resnais, e cujo título foi inspirado na expressão "Nacht und Nebel" que era como os alemães chamavam a deportação de gente acusada de conspiração contra o regime nazista. São 30 minutos, mas é uma porrada. E eu fiquei pensando, como o resto do mundo deixou aquilo acontecer? Cadê a Igreja? Cadê as pessoas com consciência humanitária? Como aquilo pode ir tão longe? É foda, mas o mundo se distrai com seu próprio umbigo e a gente não percebe ou prefere não saber o que está acontecendo. Alguém pode afirmar com certeza de que nenhum amigo está sem comida em casa, ou muito deprimido??? Eu não posso ir até a África, mas posso pegar o telefone, posso olhar pro lado, posso fazer a

Como você quer ser tratado?

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Está um bafafá por conta da possível liberação dos bingos. Eu penso sobre bingos a mesma coisa que penso sobre drogas: não adianta proibir. Regulamentem o acesso aos adultos e eles que aprendam a lidar com caça níqueis, com dependência química e ajam como adultos que são. Vendem álcool no supermercado e qualquer bar da esquina tem pinga pra quem quiser. E o alcoolismo é o maior dos vícios. Um adulto tem obrigação de saber como lidar com as coisas, e se não souber deve procurar ajuda. Acho de um paternalismo idiota e inócuo (além de pernicioso), ficar querendo regular tudo. O Governo que trate de preparar as crianças, que trabalhe com prevenção através da educação, pra que, quando se tornarem adultas, elas sejam capazes de distinguir uma armadilha de uma opção de lazer. Isso, sem considerar a organização toda que envolve os bingos e o tráfico; que só cresce no crime, só fortalece a contravenção, enquanto for contravenção. Mania de paternalismo e mania de não pagar as faturas que a vida

Um italiano perdido no Brasil

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O padrinho do Gregório é o Giuseppe, namorado da minha mãe (yes, nós somos modernos), que é muito querido e muuuuito engraçado. Reclama dos americanos (amêrricános) e das mulheres (môliérres) e não se conforma que a gente come tudo misturado. Ele come prima a salada, dopo o arroz e feijão, dopo a carne, dopo o pane... E se diverte com as nossas gritarias e conversas atropeladas que ele não entende muito. Outro dia, ele quis dizer que meu pai era meio extravagante e saiu que ele é "diverso" (pq, entre outras coisas, mora com uma menina de 24 anos) eu achei genial! Quando ele vem e minha mãe não diz o que a gente quer de presente, ele reclama que tem que usar a "fantasia" pra descobrir uns presentes, e eu imagino um italiano vestido de pirata no shopping do Piemonte...haha (nem tem shopping lá). Ontem num jantar na casa da minha mãe, meu pai resolveu contar que quando eles eram pequenos, ela limpava as rãs que meu avô pegava no sítio. Por limpar, leia-se cortas as pat

Nota de Falecimento

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Hoje, enquanto eu estava fora me ocupando da minha vida profisional, o Pinheiro foi derrubado. Não estou arrasada, já sabia que aconteceria. Só estou triste com a imensa burrice e estupidez das pessoas. Quando entrei no meu quarto, na janela onde ele aparecia, tava pregado esse desenho que a Sophia fez pra mim. Vê se eu não sou a mãe mais sortuda do mundo de ter essa menina. Bom final de semana, gente beijos

Uma calça velha, azul e desbotada

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Assisti Juno hoje com as crianças. A Sophia já tinha visto no cinema e o Grê com uns amigos (só a tontona aqui não tinha visto). Enfim... eu achava que seria um melodrama triste, como pede o tema de uma adolescente grávida que vai dar o filho pra adoção. Culturalmente isso parece ser muito mais comum no Canadá e nos EUA que aqui, mas isso não é o suficiente. A sensibilidade do diretor é incrível, ele trata do assunto com TANTA leveza e coloca os sentimentos certos na hora certa como se fossem pinceladas numa tela bem feita. As doses são exatas, a praticidade, a generosidade e o amor. Tudo na vida devia ser assim, a gente devia ser capaz de equilibrar as doses e viver com mais leveza. Pra que carregar tanto peso, tanta culpa, tanta regra? Não há de ser tuuudo culpa desse catolicismo bendito, né? Ou será que é?

Perfeitos

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Um eu nasci amando, o outro eu conheci depois. Os dois são barulhentos e pacientes. Um joga poker, o outro joga tênis. Um é avô e namorado, o outro é pai e marido. Um me deu a casa, o outro mora nela comigo. Os dois me dão colinho e amor 100% do tempo. Um bate no peito, o outro chora quando ri. Um gosta de filmes de luta, o outro prefere futiba. Um quer carne moída, o outro quer filé. Os dois me ajudam em todas as maluquices que eu invento na vida. Os dois me defendem sempre. São meus amores. Não têm defeitos (nenhunzinho). Meu pai e meu marido. Que mais eu posso querer?

Livros que eu ando lendo...

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Acabei "Leite Derramado", não achei grande coisa. Ele tem estilo, tem ritmo e tem idéias, mas achei "Budapeste" um zilhão de vezes melhor. Agora estou na metade de "A chuva antes de cair", estou adorando. A narrativa é tão bonita, tão simples e tão bem estruturada... Uma velhinha morre e deixa umas fitas gravadas contando o contexto e a descrição de 20 fotos de família pra uma sobrinha-neta cega. Aí vêm as histórias da família, e as memórias cheias de detalhes. A vida era mais dura no pós guerra, mas era mais direta. Hoje a gente tem tanta coisa que acontece simultaneamente, que não vivenciamos as coisas na ordem em que deveríamos. Além do fato do mundo ter ficado tão grande; o espaço que ocupamos se expandiu tão loucamente que ficou tudo pulverizado. É isso, os tempos pulverizaram a intensidade da vida. Por falar em intensidade, ontem chegou o livro que a Paula Dip escreveu sobre o Caio Fernando (que foi a pessoa mais intensa que eu conheci na vida, m

Eu tento, eu tento eu tento...

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Essa é minha conversa de hoje com o Andrea Matarazzo via Twitter! Eu posso aténão conseguir nada, mas eu tento de tudo pra salvar esse bendito pinheiro.E a Patrícia ajudando, essa mulher é tu-do. Hoje saiu a autorização pra remoção no Diário Oficial... Leiam de baixo para cima bjs lainegomes @ AndreaMatarazzo Tô morrendo de orgulho dessa administração. Obrigada. Tenho certeza que dá pra salvar o pinheiro. Obrigada obrigadaaaaa!!! less than 5 seconds ago from web in reply to AndreaMatarazzo patfurquim @ lainegomes @ AndreaMatarazzo Esta administração é séria e tenta fazer bem feito! 2 minutes ago from web in reply to lainegomes AndreaMatarazzo @ lainegomes Corte de árvore na sub jaçana tremembé. Amanha vejo isto @ subprefeiturasp 5 minutes ago from web in reply to lainegomes AndreaMatarazzo @ lainegomes Que subprefeitura é?? 10 minutes ago from web in reply to lainegomes lainegomes @ patfurquim RT AndreaMatarazzo Muito obrigada. Confio nessa prefeitura! 10 minut