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Mostrando postagens de abril 13, 2008

Vai encarar? Vai encarar?

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Haha! Se tem uma coisa que eu vivo fazendo é pagar a língua... Vivo alardeando o quanto eu odeio gente barraqueira e encrenqueira, que isso é coisa de gentinha diferente de mim, que fui criada nos melhores colégios da Suíça etc e tal... Pois na sexta feira, sete e meia da matina, estava eu indo pra faculdade, quando me ocorreu que a casa dos sogros do Nardoni fica na rua onde era o antigo consultório da minha irmã, uma rua acima do meu caminho habitual. Ele e a Anna cara de psicopata Jatobá estavam lá e de lá seguiriam pra delegacia poucas horas mais tarde pra novos depoimentos. Resolvi passar na frente e dar uma espiada. É uma rua tranqüila, classe média (remediada, quase baixa) e em frente à casa, três paspalhos seguranças uniformizados. Do outro lado da rua, uma multidão de repórteres e links de todos os lugares. Como era muito cedo, não tinha mais nenhum curioso (just me) nem outro carro querendo passar. Daí, parei na frente da casa e fiquei observando por uns minutos e pensando

Antes Desperade que Housewive!!!

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Hoje o Contardo Calligaris (fico imaginando o pai dele, segurando ele peladinho quando nasceu e pensando no nome que daria pro italianinho e escolhendo “Contardo”. Será que já tinha muito Giuseppe na família?) escreveu um artigo interessantíssimo sobre o preço que se cobra (e que se paga) por um amor que morre. Ele fala que as mulheres, mesmo que tenham sido as requerentes da separação, se sentem lesadas e pedem uma reparação que obrigatoriamente cause ônus ao marido. Ele é um cara completamente genial, mas é homem e não pegou o espírito da coisa. Mulher fica puta sim, fica muuuito puta quando um amor (casamento) acaba. E o motivo é ela ver que o homem perdeu a família e o castelo de areia que construíram juntos pq deixou exclusivamente pra ela a função de defender o tal castelo do avanço das ondas. O mundo é uma selva e o é preciso que se lute junto, que se mantenha o conquistado juntos. Dá muita raiva ver um amor morrer na praia pq o outro é um preguiçoso, um babaca sem noção, que pr

Stanley & Iris

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Determinado tipo de filme, ou um filme em especial, tem a capacidade de mudar o humor da gente. Eu, que nasci em março, mudo de humor com uma música ou um texto facilmente. Hoje vou falar de um filme desses: Stanley & Iris. Dirigido por um norte americano chamado Martin Ritt (o mesmo que fez Norma Rae com a Sally Field – onde ela era uma operária em processo de sindicalização...) o filme não ganhou prêmios, nem foi grande sucesso. Isso só aumenta minha satisfação paranóide egocêntrica de pensar que foi feito pra ME agradar! Stanley é o De Niro e Iris é a Jane Fonda. O filme é de 1990, e os dois estão na plenitude da beleza quarentona. Ela é uma viúva que trabalha numa fábrica de doces (o diretor a-do-ra a classe operária) e ele é o cozinheiro da fábrica. Eles se vêm rapidamente até o dia em que ele é demitido na frente dela por ser analfabeto. Daí pra frente, ela passa a ensiná-lo a ler e eles começam um relacionamento amoroso. Logicamente o que me mata nesse filme é o De Niro. Ess