Postagens

Mostrando postagens de julho 1, 2007

California Dreaming... (pro Mr.Elias Mansurf)

Imagem
Quando era tudo mais leve. Eu ouço falar em jornalismo romântico, fotojornalismo romântico, literatura romântica. O “romântico” remonta à tudo que era feito beeeem antes... Tem alguma ligação com a época em que as coisas eram mais manuais e menos automáticas e instantâneas. Não é preciso mais esperar pra nada. Eu lembro de uma música que gostava há 20 anos, ou que acabei de ouvir numa trilha de filme no cinema, corro pro Kazaa e baixo em minutos. Foto digital...haha, quem lembra de ficar esperando os malditos três dias que demorava a bendita revelação? Máquina não tinha zoom (nem cor), e das 24 chapas, duas ficavam bacanas, mas a gente guardava tu-do! A emoção toda das coisas virou uma ejaculação precoce: Quero...já consegui. Ainda gosto de ficar horas garimpando CD’s nas lojas, mas não é mais pela fissura de ouvir aquela determinada música que te catapulta pra uma circunstância passada super especial. Isso é foda, e é muito difícil de mensurar a falta que a espera fará pras gerações f

O Rei está nu.

Imagem
Depois da baixaria que foi a proibição da venda do livro “Roberto Carlos em detalhes”, o autor decidiu enfim recapitular. Não sou especialista em direito autoral estou muuuito longe disso, mas vou pela Liberdade de Imprensa e de Expressão, que não há de ser desdita pelas leis de proteção autoral e violação de privacidade... Não li o livro inteiro, (nem tenho o menor interesse em saber em que armário o Rei guarda suas pernas de pau-embora tenha sabido através de uma fonte quentíssima, que Nice a primeira esposa, escondia as dita cujas, quando achava que ele tava querendo aprontar....) hahaha (nem isso está dito no livro, que surfa sobre essas bobagens). Enfim, não li tudo mesmo, mas dei pra minha mãe no Natal do ano passado e na praia, enquanto eu batalhava ingloriamente contra o tom palmito de minhas pernocas, ela ia me contando sobre o que lia e eu dava umas sapeadas. Livro traz um contexto histórico da música da época que impressiona. Nosso Rei é uma pessoa pública que sempre contou

Porque eu não vou votar no Cristo.

Imagem
Porque é ridículo a gente viver mendigando uma migalhinha de papel no script do primeiro mundo. Acho os cariocas meio chatos e o sotaque um porre completo, mas isso não tem a menor relevância na minha argumentação. Tá bom que eu tô puuuta até hoje com aquele show gratuito na praia de Copacabana pra ver os Stones, enquanto a paulistada morria com R$250,00 por cabeça pra ver o U2. Não é questão de qual banda é mais bacana, nem mais relevante, mas essa piadinha de um trabalha e o outro fica na praia, pra mim, já deu... Voltando ao que interessa, alguém vai ter a santa cara de pau de querer equiparar o Cristo Redentor com o Colosso de Rhodes? Ou com a Muralha da China? O Brasil (e os brasileiros) tem que parar de achar o máximo a turistada vir aqui pra pegar menor de idade em Fortaleza ou ver escola de samba (bundas e peitos) ... Enquanto a gente tiver só isso pra oferecer, vai ser isso que a gente vai ter: NADA! Os brasileiros estão em segundo lugar em precocidade na perda da virgindade,

O morro das balas uivantes.

Imagem
Nunca tive problemas com a exposição. Eu sempre gostei de aparecer. Me falta crítica o bastante pra gostar de contar cada uma das idéias de minhoca que assolam minha cabeça. Meu marido e minha irmã tentam me proteger dos meus próprios arroubos. São dois amores. Mas não adianta. Não tenho pretensões de isenção jornalística e acho isso um saco. Blog, pra mim, é de caráter pessoal, é o meu filtro, meu palpite e onde eu posso exagerar, colorir ou desbotar o quanto me agrade. Falo o que faço e o que penso, acho que é assim que deve ser. Eu falo, depois aguento. Nunca reclamei. Enfim, o Lula agora vai colocar um teleférico no morro do alemão. Que lindo. Será que os traficantes aqui de São Paulo vão pagar meia entrada? É o caralho. E a Rede Globo está escandalizada com um livro de geografia pra crianças que aponta, no complexo do alemão, onde as facções criminosas estão sediadas. Pode ter favela dominada por traficante. Pode morrer gente na linha vermelha todo o santo dia, o fingerless pode

Wondering.

Imagem
Andei trabalhando tanto, tão atrapalhada e na correria, que me perdi com o tempo livre recém adquirido no final da semana passada! A Divina Providência já me arrumou coisas novas pra fazer até ir pra Campos, melhor assim... Encontrei alguns amigos, cozinhei (fiz toneladas de molho de tomates com manjericão) namorei, tive o sublime e maravilhoso encontro das mosqueteiras e passei o resto do tempo na cama paparicando um marido entupido (e mimado). A vida vai muito bem, obrigada! Hoje uma amiga chamada Claudia Wonder, mandou um link da amostra do documentário "Meu amigo Claudia" que está sendo feito sobre ela. Claudia, segundo ela, não é homem ou mulher. Ela é homem e mulher. Um casal que vive em harmonia! Ela canta e manda muito bem, na vanguarda da cultura paulista desde nossos primórdios no Madame Satã. Numa época em que as Draggs dominam pelo over, e os trans dublam Divas; Claudia tem o seu espaço, e seu próprio aplauso. A última vez que nos vimos foi no Puri com o Heitor We