Agora Inês é morta


Inês de Castro era uma dama portuguesa, amante do Príncipe D Pedro I (nada a ver com o nosso D. Pedro). Mesmo casado com Constança (da Casa Real Espanhola), Pedro e Inês tiveram quatro filhos e nunca se esforçaram em esconder o romance deles (para desaforo do Rei Afonso IV).
Constança morre durante um parto e Pedro vai viver com Inês. Um dia, ele sai numa expedição de caça e o Rei Afonso manda degolarem a amante do filho. Quando Pedro volta, desesperado, não há mais o que fazer pois “agora Inês é morta”.
Mas ele sabe esperar.
Anos depois, ele vira Rei, legitima os filhos que teve com Inês, manda que ela seja desenterrada, vestida, coroada e sentada no trono Real onde a corte toda é obrigada a lhe beijar a mão (há controvérsias quanto à veracidade desse trecho, mas é o que eu mais gosto e eu é que estou contando aqui...).
Então, Pedro manda construir dois túmulos maravilhosos dispostos frente a frente, para que eles se olhem nos olhos no dia do Juízo Final.
Adoooooro.

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