O oráculo de Delfos


Quando Zeus quis saber qual o ponto central da Terra (que eles acreditavam ser plana – e eu vou me abster de comentários irônicos de cunho político aqui...), ele soltou duas águias nos dois extremos do mundo e elas vieram voando uma em direção da outra até se encontrarem em Delfos.
Aí foi construído o grande Oráculo, que pertencia à deusa Gaia e era guardado pela Python, que Apolo derrotou numa batalha (ela tinha tentado impedir seu nascimento e a gestação dele e da irmã Ártemis). Seu corpo caiu numa fenda do solo e ao se decompor, passou a exalar gases tóxicos que faziam com que as sacerdotisas do Templo (as Pitonisas) entrassem em transe e fizessem previsões. Assim, Apolo reivindicou o Templo para si e (mesmo contrariando Gaia) Zeus concedeu a ele a regência de Delfos.
O oráculo era consultado por todos e era, não só uma fonte de informações futuras, mas era a via direta de comunicação com os deuses.
Para os mortais, que tinham um visão limitada das variáveis do destino (vide postagem sobre Édipo), era como tomar emprestada a sabedoria divina e sua visão completa do futuro. O problema da gente se adonar de uma visão que não é nossa, é que a gente não entende direito, não compreende tooodos os aspectos (uma vez que a sabedoria mortal é li-mi-ta-da) e sai achando que sabe o que não faz ideia...
Na porta do Oráculo estava escrito: “conhece-te a ti mesmo”.
Seguramente foi a primeira #ficaadica da história... 

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