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Mostrando postagens de março 2, 2008

Como matei a Madonna

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Ontem vi uma parte do documentário Na cama com Madonna , e foi o suficiente pra tecer milhares de considerações sobre o meu profundo ódio (que até então eu não tinha percebido em sua plenitude)pelas mulheres. Como alguém que pode ter nascido dia 8 de março pode ter tamanha aversão pelo feminino??? Não sei, mas uma das explicações é ser filha de quem sou, uma poderosa Afrodite que por muito tempo simbolizou tudo o que eu acho mais idiota: frescura, pose, futilidade e tolice. O mais interessante é que eu, uma idiota completa que as pessoas descrevem como muuuito inteligente por puro amor, sufoquei minha Madonna interior nesses montes de banha e fujo feito louca das qualidades femininas, me escondendo nessa erudição imbecil. Nem sei como fiz um trabalho tão bem feito com a Sophia (deve ser mérito dela). Gosto de ser mulher quando isso significa ser forte e dar conta simultâneamente da vida e da morte. Mas nunca dei a mim mesma o gostinho de provar a fragilidade feminina. Fala sério se eu

Minhas meninas.

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Pra relevar tanto mau humor, vou contar uma história do final de semana. Na sexta saímos os dois e chegamos tarde, cansados e felizes. Acordamos no sábado (tradicional dia do Caio dar banho nas meninas) e eu achei que seria uma idéia genial colocá-las pra nadar na banheira. O santo do meu marido bem que cantou a bola que não seria uma boa idéia, mas ele é ele, e acabou me ajudando. Não só enchi meu ralo com os pêlos finos das madames, como ficaram as duas paralizadas na banheira cheia olhando pra mim como que perguntando: Por quê?????? Pra quem não conhece, a prata é a Cookie e a preta é a Emily. bjs

Será arte?

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Ando apanhando pra conseguir traduzir a pessoa que venho sendo. Tô furiosa com a UNIP. O que eu faço com os meus dez e os méritos conquistados se, pra eles, tanto faz quem ta dando aulas? É um saco achar as coisas que anteriormente estavam ordenadas, tão sem sentido. É minha face adolescente. Não fosse ela, não agüentaria tanto adolescente perdido naquele andar... O que me ocorre é que minha parte permanente continua encantada com as poucas pérolas injustamente servidas aos porcos que chafurdam em seus olhares de enfado cobertos por uma inacreditável camada de pó compacto. Mas isso é uma coisa menor, ando chata e desestimulada. A Smack, após a morte lenta que a editora Futura lhe impôs, finalmente deu seu último suspiro e acabou de vez. Uma parte de mim é permanente. Outra parte se sabe de repente (e é nessa outra que mora o perigo) Preciso mesmo fazer aniversário. Bjs Na foto, Florbela.