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Mostrando postagens de novembro 25, 2007

Mas será o caralho???

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Olha, a gente vê que tá ficando velha de muitas formas. Uma desastrosa é passar delineador na filha e depois passar em você mesma, numa pálpebra não tão lisa como a anterior...hehehe Outra é ter um blog e viver se indignando com a juventude. Eu não tenho cura, sou uma bocó, mas fico maluca vendo as meninas fazendo merda. Tudo hoje na faculdade: Uma garota da minha classe resolveu bater boca com o professor pouco antes da banca por alguma bobagem sem sentido e conseguiu baixar a nota geral do grupo dela (é claro). Ainda ficava resmungando que ele não pode isso, que ele não pode aquilo... O bom e velho problema que esse povo tem com autoridade. Eles simplesmente não engolem alguém poder e eles não. Ai ai. Outra garota fez um livro superbacana com a gente (sem revisão, já que a professora revisou), e depois de impresso, saiu caçando erros da dita revisão e achou um monte. Falei um milhão de vezes pra ela relaxar, que oq estava feito estava feito e que os professores com uma pilha de livr

Enrolando pra não trabalhar...

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Hoje na Folha de São Paulo, tem muita coisa bacana. Primeiro uma coordenadora de escola particular que deu queixa na polícia contra uma aluna de NOVE anos, que a insultou e ameaçou no blog da escola. Daí vem a polícia e a imprensa dizerem que estão desconfiados que a menor tenha sofrido algum abuso por parte da coitada da coordenadora, na inversão de papéis habitual. É de foder. Já que os pais não educam os filhos em casa, pagam as régias mensalidades das escolas particulares e passam abacaxi adiante. Pra coroar, temos um estatuto da criança e do adolescente (que não poderia ter outra sigla que não ECA) pra proteger os monstrinhos. Ano passado, deu um pau no colégio (de freiras - classe média alta) onde meus filhos estudavam , e os seguranças não conseguiram apartar por conta de não poderem encostar nos anjinhos. Francamente... Meu professor de estatística indutiva, que solta os melhores petardos do planeta, disse outro dia que se não fosse o "estatuto de proteção aos animais"

Estuporando a banca.

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Hoje tivemos nossa banca do PIC. Nossa revista ficou bacana e foi superelogiada, mas não finalizamos com a atenção que poderíamos se eu e o Alex não estivéssemos malucos por conta de tanto livro reportagem... Mas deu um orgullho dela!!! Enfim, primeira banca, a classe inteira no corredor, todo mundo mezzo apavorado, mezzo tranqüilo, o de sempre. Três professores formando a tropa de banca, o Trigo e o Edu (dois queridos velhos conhecidos de todos) e a Márcia Detoni, que dá uma aula que não desperta grande interesse na gente (o que é uma puuuta pena, que o assunto é bacana, mas ela parece dominar mais outras áreas) . Enfim, sobrevivemos todos. A classe é grande e são poucas as oportunidades de todos ficarmos juntos e conversarmos. Eu adoro quando isso acontece. Temos de tudo: as Patricinhas (essas são várias) um único Mauricinho (antes assim), os meninos do Lance (os que trabalham e os que são fãs), China e suas chinetes, o pessoal dos pastores, os meninos amigos do Alberto, o Grupinh

Gente infeliz.

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A gente esquece que esse mundo é cheio (repleto, lotado) de gente louca e infeliz. Não que haja motivo pra tanto, e mesmo que houvesse, a gente sabe que as coisas não funcionam assim. Quem não tem motivo inventa, e muitas vezes, quem tem, sublima e toca a vida. Tudo é motivo pra alguém maluco, mal comido, mal dormido e mal pago, se sentir desrespeitado e ficar bradando aos sete ventos que está profundamente ofendido. Esse discurso vem, normalmente, acompanhado da mão no peito e olhar solene. Eu fico vendo esse tipinho pobre de gente e a única coisa que me ocorre é que eles têm tanta vontade de viver a cores, como a gente vive, que tudo que sobra é a montanha de inveja, que vira raiva... e fica nisso. Outra coisa que me ocorre , é que cada um tem seu papel, eles de tentar amarelar nosso filme e nós de deixarmos ou não. Eu vivo ensinando pras crianças que a melhor estratégia (além de mais civilizada, é infalível) é ignorar solenemente, eu sou expert nisso. Melhor tratar com a distância