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Mostrando postagens de setembro 13, 2009

Who cares?

Hoje tivemos aulas de filosofia e antropologia e falamos na Dialética do Esclarecimento e das "armas de comunicação" da indústria cultural e, as usual, caímos na comunicação da segunda guerra. Vimos um documentário francês de 1956 chamad Nuit et Brouillard (noite e neblina), de um cara chamado Alain Resnais, e cujo título foi inspirado na expressão "Nacht und Nebel" que era como os alemães chamavam a deportação de gente acusada de conspiração contra o regime nazista. São 30 minutos, mas é uma porrada. E eu fiquei pensando, como o resto do mundo deixou aquilo acontecer? Cadê a Igreja? Cadê as pessoas com consciência humanitária? Como aquilo pode ir tão longe? É foda, mas o mundo se distrai com seu próprio umbigo e a gente não percebe ou prefere não saber o que está acontecendo. Alguém pode afirmar com certeza de que nenhum amigo está sem comida em casa, ou muito deprimido??? Eu não posso ir até a África, mas posso pegar o telefone, posso olhar pro lado, posso fazer a

Como você quer ser tratado?

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Está um bafafá por conta da possível liberação dos bingos. Eu penso sobre bingos a mesma coisa que penso sobre drogas: não adianta proibir. Regulamentem o acesso aos adultos e eles que aprendam a lidar com caça níqueis, com dependência química e ajam como adultos que são. Vendem álcool no supermercado e qualquer bar da esquina tem pinga pra quem quiser. E o alcoolismo é o maior dos vícios. Um adulto tem obrigação de saber como lidar com as coisas, e se não souber deve procurar ajuda. Acho de um paternalismo idiota e inócuo (além de pernicioso), ficar querendo regular tudo. O Governo que trate de preparar as crianças, que trabalhe com prevenção através da educação, pra que, quando se tornarem adultas, elas sejam capazes de distinguir uma armadilha de uma opção de lazer. Isso, sem considerar a organização toda que envolve os bingos e o tráfico; que só cresce no crime, só fortalece a contravenção, enquanto for contravenção. Mania de paternalismo e mania de não pagar as faturas que a vida