PAN



Pan significa tudo
Filho de Penélope com suas centenas de pretendentes, ou de Hermes, ou de Urano e Gaia, ou de Cronos e Reia ou de Zeus e Híbris, ou de Zeus e Caliste ou do Pastor Crátis com uma cabra. O cara mostra, desde sempre, que as possibilidades são muuuitas...
Com a aparência de um demônio, meio homem e meio cabra (com chifres) e sempre tocando uma flauta, uma das versões conta que ele, assim que nasceu, assustou a mãe (seja ela quem quer que tenha sido) com sua aparência e Hermes, com pena, o enrolou numa pele de lebre e o levou para o Olimpo; onde virou o queridinho de todos, principalmente de Dioniso. Foi no cortejo de Dioniso, junto com os Sátiros, que nosso meio bode meio homem protagonizou as maiores farras do Olimpo (ficando todos eles mal falados em todos os cantos da Terra). Os sátiros eram cavalos da cintura pra baixo e homens da cintura pra cima
Como contei, a atividade sexual dele – assim como a dos Sátiros- era incessante, com ninfas ou com rapazes, e na falta de parceiros eles se satisfaziam sozinhos. Estava inaugurado o onanismo LGBT olímpico.
Pan era o deus dos bosques e dos campos, normalmente estava festejando, vagando pelos vales, dançando (ou perseguindo) ninfas e era um grande amante da música. Quem atravessava os bosques e florestas de noite era assolado por medos intensos e sem motivo aparente (enviados por ele) daí o nome da sensação de pânico.
O cara era preguiçoso e dado à uma boa farra, mas não era ruim como quis fazer pensar a Igreja Católica da Idade Média que usou sua imagem pra retratar o Diabo. Coisa mais chata isso, gente, coitado.
Pan era puuuuuuro rock’n roll...



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