É aqui sim!


Meu padrinho, que é um cara sensacional, tem um arquivo com suas ideias mais escalafobéticas numa prateleira do escritório com uma etiqueta escrito "ideias de jerico".
Como -graças a Deus- saí a ele, também tenho as minhas...

O Haiti implodiu, fodeu, ruiu.
Quem sobrou, precisa de escola amanhã, de cama e comida hoje, de teto daqui em diante.
E daí?
Daí que não tem e ponto final.

E eu fico aqui pensando: Por que -enquanto a ONU, o Governo Haitiano (como se houvesse) e os demais países interessados em ajudar, reconstroem o país; todos os países cadastram e recebem os haitianos que estão sem condições de ficar e sobreviver por lá por um período determinado?
Gente, é o caos, é uma tática de sobrevivência.
Os caras estão se matando por um pedaço de pão. As coisas lá já não eram uma beleza antes (essa foto foi tirada beeem antes do terremoto), mas agora acabou a esperança. Vai demorar pra se conseguir o mínimo de infra estrutura e como as crianças vão viver enquanto isso?
Não é o ideal, mas é uma coisa que dá sim pra fazer. Cada um o seu pouquinho, cada um recebendo alguém, ajudando um ser humano a sobreviver.
Eles saem de lá, contam com a ajuda do resto do mundo por algum tempo e depois voltam.
Tem as questões práticas e de logística, mas isso se resolve.

Tô ficando muito maluca?
beijos gente, boa semana

Comentários

  1. Não é não.
    Louco é quem passa por isso como se não fosse nada, que não é tocado nem tem vontade nenhuma.
    Eu receberia gente em casa, sim!

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  2. Querida Generala, não se preocupe com o Haiti não, o Tio Sam já elevou em 2500 soldados o seu pequeno efetivo inicial de 10 mil. Eu sou um "grande fã" da diplomacia americana. Isso é que é sensibilidade... vai ver eles estão pensando num modelo mais radical de combate à fome, vai saber... eu acho que se ao invés de tantos soldados eles mandassem mais engenheiros e material de construção decente já seria uma grande ajuda, porque além da enorme magnitude do terremoto a precariedade das contruções no Haiti colaborou demais para a dimensão da tragédia. Pelo que eu li, coisa digna de Sérgio Naya. Mas ao invés de comida, remédio e material de construção os caras priorizam o chumbo, que além de tudo tem mais valor agregado e "ajuda" a economia. Assim é a vida... Beijos grandes, viu?

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  3. As pessoas se perdem em seus próprios umbigos e deixam as coisas tomarem as proporções mais abusivas, como se ninguém tivesse nada com isso...

    "Se todos fossem iguais a você..." rsrs

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