Pessoas Nefastas.

Ontem o Alex me cobrou um texto sobre a Isabella.
Minha opinião é a seguinte:
Pra mim, foi o pai. Tem muita gente louca nesse mundo e a gente transita como se não houvesse. Ao mesmo tempo, as pessoas ditas normais, se descontrolam, têm seus dias de trevas e fazem merda. Só que nada foi apurado e ninguém sabe o que aconteceu de verdade.
Alguém consegue imaginar a dor de se perder um filho? Pois somem essa dor, à acusação e à temporada na cadeia. E se esse cara for inocente? E daí, como é que fica?
O fato do delegado, da imprensa e desta que vos escreve acharem que tudo indica que tenha sido ele, não quer dizer porra nenhuma, a não ser que sejamos um banco de palpiteiros apressados. Os laudos não saíram, a história ta mal contada, niguém ta ouvindo o outro lado, é uma cruzada anti Richtoffen.
É preciso ir com calma, as pedras devem permanecer nos bolsos até que se provem uma coisa, ou outra.
O interessante foi ver milhares de blogs e textos que me enviaram, os mais diferentes autores, todos referindo um distanciamento equivocado dessa tagédia.
Barbáries têm tamanho, e começam com pequenas atitudes, que vão desde a peruazinha sem cash na bolsa, que dá pinta mas não tem estofo, e que arruma briga com a amiga e envolve um monte de gente na baixaria, que arruma briga em todo o lugar, e o papai acha uma graça ela ser assim decidida.
Passam pelo garotão que bebe e sai dirigindo, ou que tem a mais absoluta certeza de duas coisas nessa vida: uma é que baseado, álcool e tabaco de narguilé são uma combinação inócua; e a outra é que todas as meninas do mundo deveriam agradecer por ele se dispor a comê-las, e as trata como sempre tratou a própria mãe, com desrespeito e abuso.
Daí vai quem desrespeita os outros, quem comete delitos “menores” quem dirige sem carta, quem mente, quem engana... e quem crucifica antes de ter embasamento suficiente pra tanto.
Se cada um regulasse a própria vida, agisse com cautela e fosse minimamente capaz de atitudes moralmente corretas, seria tudo muuuuito diferente.
O inferno não são os outros.
O inferno é aqui.
Minha opinião é a seguinte:
Pra mim, foi o pai. Tem muita gente louca nesse mundo e a gente transita como se não houvesse. Ao mesmo tempo, as pessoas ditas normais, se descontrolam, têm seus dias de trevas e fazem merda. Só que nada foi apurado e ninguém sabe o que aconteceu de verdade.
Alguém consegue imaginar a dor de se perder um filho? Pois somem essa dor, à acusação e à temporada na cadeia. E se esse cara for inocente? E daí, como é que fica?
O fato do delegado, da imprensa e desta que vos escreve acharem que tudo indica que tenha sido ele, não quer dizer porra nenhuma, a não ser que sejamos um banco de palpiteiros apressados. Os laudos não saíram, a história ta mal contada, niguém ta ouvindo o outro lado, é uma cruzada anti Richtoffen.
É preciso ir com calma, as pedras devem permanecer nos bolsos até que se provem uma coisa, ou outra.
O interessante foi ver milhares de blogs e textos que me enviaram, os mais diferentes autores, todos referindo um distanciamento equivocado dessa tagédia.
Barbáries têm tamanho, e começam com pequenas atitudes, que vão desde a peruazinha sem cash na bolsa, que dá pinta mas não tem estofo, e que arruma briga com a amiga e envolve um monte de gente na baixaria, que arruma briga em todo o lugar, e o papai acha uma graça ela ser assim decidida.
Passam pelo garotão que bebe e sai dirigindo, ou que tem a mais absoluta certeza de duas coisas nessa vida: uma é que baseado, álcool e tabaco de narguilé são uma combinação inócua; e a outra é que todas as meninas do mundo deveriam agradecer por ele se dispor a comê-las, e as trata como sempre tratou a própria mãe, com desrespeito e abuso.
Daí vai quem desrespeita os outros, quem comete delitos “menores” quem dirige sem carta, quem mente, quem engana... e quem crucifica antes de ter embasamento suficiente pra tanto.
Se cada um regulasse a própria vida, agisse com cautela e fosse minimamente capaz de atitudes moralmente corretas, seria tudo muuuuito diferente.
O inferno não são os outros.
O inferno é aqui.
Seus textos são sempre surpreendentes.
ResponderExcluirum abraço,
Marco M.
Meu faro de detetive incrimina a madrasta, na minha opinião ou foi ela ou foi a mando dela. Não cabe na minha cabeça um pai fazer o que a perícia constatou que foi feito com a menina. E como tem uma leva de homem idiota no mundo que faz de tudo por amor.
ResponderExcluirdireto no ponto, como sempre, elaine. tb acho que o beneficio da duvida foi negado a esse pai em favor de uma novela bizarra e surreal, cujos capitulos diarios sao discutidos pelas pessoas enquanto esquecem do enredo surreal e deprimente no qual estao inseridas. olhar pra si mesmo e se livrar da propria miseria devem ser boas coisas pra melhorar o mundo.
ResponderExcluirabs pra vc.
ps: nao postava ha um tempo, mas achei seu 'desestimulo ao anonimato' fabuloso.