Beijing beijing, pau pau!

Once upon a time... nos idos tempos em que fui editora da revista da BM&F, fui pro Rio entrevistar o Paulo Ferraz (que é um economista mega fodão, presidente do Banco Bozano, Simonsen). Depois que a entrevista acabou e nós cumprimos o currículum daquelas perguntas de dezesseis linhas que os economistas encomendaram, ficamos batendo papo. Eu reclamava da demora em se resolver algumas questões no Brasil, e ele dizia que democracia é assim mesmo, que torna os processos lentos, que é preço. Daí passamos a analisar os reis e depois os ditadores latinos e chegamos à conclusão de que por aqui a gente não deu sorte. Nunca tivemos governantes beeem bacanas; a história se repete, um cara que cuida muito de si e na medida do possível, do resto do país... Podemos não avançar em grande velocidade, mas nos livramos da ditadura. Vá lá que até hoje há os “desaparecidos” e muitas indenizações a pagar, mas boa parte do que acontece no país vêm à tona. Nas forças armadas as coisas engatinham, mal sol...