Susuca.

Ela é a menina mais bonita do mundo inteiro. Foi o bebê mais perguntador e com mais dobrinhas que eu já vi. Foi o começo do fim da minha existência hedonista e self centrada. A força do espírito feminino se mostra a cada vez que essa fadona japonesa senta do meu lado pra conversar. E ela conversa, ela canta, ela conta do menino da escola que ela adora (e ele tem só dez anos a menos que ela), se atrapalha e se desatrapalha. Ela faz as caretas mais lindas do mundo e é a criatura mais doce que existe. Ela tá quase indo pra faculdade e dorme com o rosto sobre as mãos, como uma criança. Quer ir morar sozinha, e quer dormir na minha cama. Ela só me chama de mamãe. E eu quero a felicidade dela com tanta força que me falta o ar. Quero que as amigas sejam irmãs (já que eu não arrumei uma irmã pra ela, mas compensei com uma prima perfeita). Que o irmão seja amigo. E que o Ringo nunca mais morra pra ela não sofrer. Quero que ela ria e consiga. Quero que ela consiga e conquiste. Quero ela sempre ...