Os livros trazem boas definições do amor, mas eu sempre me impressiono com aquelas que estão nas músicas (muito provavelmente em função da minha obsessiva facilidade em guardar uma letra na memória por décadas...). O Chico César diz, numa dessas que eu vivo cantarolando, que pela amada, ela negaria o antes que foi. Isso é tão bonito! Não que o antes não importe na construção da sua personalidade, mas pra um amor que está chegando, quem você é tem que bastar (junto com quem são as pessoas que você ama). Enfim, eu vivo querendo juntar as pessoas e aumentar minha tribo. È como se desse pra corrigir as pequenas distrações de Deus, deixando alguém sozinho por mais tempo do que eu (na minha mania maluca de controle e intromissão) acho suficiente. Quando dá certo fico quase tão feliz quanto as vítimas... È maravilhoso ver o amor iluminando uma menina querida e varrendo o convés empoeirado de um velejador experiente. Não importam as implicações nem as adequações práticas necessárias pra fazer ...