O Daniel Piza tá hoje no Estadão, todo pampeiro explicando o amor dos homens pelo futebol. O Grê joga bola até dormindo e o Caio é fanático. Meu pai nunca ligou, sempre foi um são paulino morno, não lembro de vê-lo assitir um único jogo (que não fosse do Brasil na Copa, mas aí eu via junto - viro técnica entendidíssima de quatro em quatro anos, como a maioria das mulheres). Meus dois avós eram super amigos, mas um era corinthiano (o Badé) e o outro são paulino (Vô Mário). O vô Mário ficou anos na cama após uma sequência de avc's , e a diversão do Badé era dizer pra ele que o São Paulo tinha sido rebaixado pra segundona... Essa fissura do Caio por futebol me bota louca. Quando a gente namorava, vivia pegando o carro nos feriados prolongados e indo até o Paraguai comprar bobagens e brincar de Paris Dakar. A rota mais bacana era atravessar o Paraná por dentro das fazendas que cortam alguns caminhos. Ele parava pra ver pelada de bóia fria, e torcia! Eu achava uma graça (não dimensiona...