Eros e Psiqué

Afrodite não era fácil. Ela era mãe de Eros (o cupido, deus do amor e do desejo) cujas flechas podiam despertar tanto o amor quanto a indiferença (engraçado pra quem argumenta que amor e ódio são faces da mesma moeda; o que se antepõe ao amor aqui é a indiferença. Faz muito mais sentido). Psiqué era uma mortal, filha de um rei e era muito linda. Era bonita demais. Afrodite, ameaçada, sabendo que os pais da menina iriam consultar um oráculo para saber quando ela se casaria, fez com que o oráculo dissesse a eles que a mandassem vestida de noiva a um rochedo onde seria desposada por um monstro. Assim foi feito. Só que Afrodite instruiu Eros a se passar por monstro e castigar Psiqué. É claaro que não deu certo... Quando chegou no rochedo, o vento de Zéfiro transportou Psiqué a um castelo maravilhoso onde um homem cujo rosto ela não conseguia ver, se apresentou como seu marido (era o Eros, que bateu o olho nela e se apaixonou perdidamente). Ele a fez prometer que jamais tentaria ver seu...