Sobre o saber desprovido de função.

Já contei que eu faço coleção de dicionários?
Pois faço.
Tenho de mitologia, de citações, de símbolos... até de suicidas ilustres!
Pra português tenho uns bem bons, mas como sou pragmática, sigo o padrão Houaiss pra tudo.
Tava aqui dando uma olhada no de citações, leve como uma pluma (como se isso fosse minimamente possível pra alguém que acumulou diversas arrobas nos últimos 15 anos) após dar fim a um entrevero infanto juvenil que ajudei a protagonizar.
Pois faço.
Tenho de mitologia, de citações, de símbolos... até de suicidas ilustres!
Pra português tenho uns bem bons, mas como sou pragmática, sigo o padrão Houaiss pra tudo.
Tava aqui dando uma olhada no de citações, leve como uma pluma (como se isso fosse minimamente possível pra alguém que acumulou diversas arrobas nos últimos 15 anos) após dar fim a um entrevero infanto juvenil que ajudei a protagonizar.
Procurava uma citação bacana pra hoje e dei de cara com uma das maiores bobagens que já li na vida:
“Um sábio não costuma ficar contente quando lhe acontece algo agradável, nem perturbar-se quando lhe acontece algo desagradável”
É um trecho do Bhagavad Gita (obra indiana super conceituada pelos budistas e venerada como escritura sagrada pelos brâhmanes).
Agora (como dizia o Grê quando pequeno, no alto de sua indignação) me perguntem: dá pra ser mais idiota?
Eu prefiro passar a vida tomando sorvete pela testa a ficar assim sábia.
Esse viés acima do bem e do mal é tão ridículo, que dispensa comentários.
“Um sábio não costuma ficar contente quando lhe acontece algo agradável, nem perturbar-se quando lhe acontece algo desagradável”
É um trecho do Bhagavad Gita (obra indiana super conceituada pelos budistas e venerada como escritura sagrada pelos brâhmanes).
Agora (como dizia o Grê quando pequeno, no alto de sua indignação) me perguntem: dá pra ser mais idiota?
Eu prefiro passar a vida tomando sorvete pela testa a ficar assim sábia.
Esse viés acima do bem e do mal é tão ridículo, que dispensa comentários.
Melhor ser falível, mudar de idéia, confessar pecados e viver feliz da vida sem o peso dos erros nem dessa sabedoria maluca que ninguém (que não tenha uma prescrição tarja preta no criado mudo) quer.
E viva os sentimentos disparatados e a liberdade de errar e consertar e andar com a fila.
Palavra chave: Ufa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E viva os sentimentos disparatados e a liberdade de errar e consertar e andar com a fila.
Palavra chave: Ufa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quer coisa melhor do que reconhecer um erro e seguir vivendo de bem com você mesmo???
ResponderExcluirAnda roubo você pra mim.
ResponderExcluirMeus dias vêm sendo coloridos por suas linhas mágicas...
Reconhecer um erro é uma virtude.
ResponderExcluirObrigada pelos textos fantásticos!
Beijos
Você adiantou no seu texto de ontem a coluna da Eliane Cantanhêde de hoje, na Folha de São Paulo. Sensacional!
ResponderExcluirA maior parte da nossa sabedoria vem dos nossos erros rsrsrs
ResponderExcluirA maior parte da nossa sabedoria vem dos nossos erros rsrsrs
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